segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

São Romão, 2009.

Minha segunda vez em São Romão foi muito agradável. Partimos para a pesca, sempre em outubro, no que chamamos de "semana do saco cheio", para encher o saco de outras pessoas. Desta vez não foi possível ir de fusca, então fomos noutro carro legendário: A Belina 84 do meu amigo Antônio, também chamada de "Bala de Prata".
Partida às 4h da manhã e meio hora depois já tomávamos nossa primeira cerveja (exceto o motorista). Tal era nossa empolgação de partir que já na primeira parada, em Paraopeba, já estávamos todos bêbados...
A estrada escolhida foi um pouco diferente do ano anterior: Em curvelo, pegamos o caminho de Pirapora e aproveitamos para conhecer esta simpática cidade. Depois, uns 100 km de terra até Coração de Jesus e Brasília de Minas, para chegar, enfim à São Romão.
Enfim mesmo, uma vez que demoramos mais de Belina que de Fusca! Explico: a Belina, nada mais sendo que um corcel esticado, possui um motor bem fraquinho, em relação à sua capacidade de peso. Então, com o carro carregado (equipamentos de pesca, ferramentas, cerveja, minhocas, mochilas, sanduíche de presunto, mais cerveja, carne seca, cachaça, fumo de rolo, luzinha de boate, mantimentos, umas cachaças) ficava difícil de passar do 80 km... Mas nem vimos o tempo passar.
Ficamos de olho aberto, pois com o calor da região (fez mais de 40 graus) quase tivemos problemas de superaquecimento do motor. Fora isso, o único problema que o carro nos deu foi a queda de um parachoque, causada por um cavalo de pau mau dado no meio do cerradão!
Após uma semana (e quase nenhum peixe pescado!) voltamos à Pedro Leopoldo, e a Belina coroou sua entrada no Rol das "viaturas" queridas da turma (ao lado do Trovão Azul, do Helry, do Monzão e da Botinha Ortopédica, que fizeram parte das histórias mais doidas da nossa juventude que, quem sabe, contarei aqui depois).



"Bala de Prata"


Especialidade do Tonhão: "Feijão Amigo"


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